O território brasileiro foi habitado por milhares de espécies animais desconhecidas do ser humano atual. O que sabemos sobre ela deve principalmente aos fósseis, que ajudam a descrever sua estrutura física e até hábito. Veja nas linhas a seguir algumas curiosidades sobre o gliptodonte, tigre dentes-de-sabre e outros animais que aqui viveram.

 

 

GLIPTODONTE

 

Gliptodonte era uma família de mamíferos herbívoros extintos, parecidos com o tatu, que viveu na América primitiva.

Os gliptodontes conviveram durante milhares de anos com grupos humanos pré-históricos, extinguindo-se há aproximadamente 10 mil anos, durante o final da última era glacial.

Algumas espécies chegavam a medir 3 metros de comprimento e pesar em torno de 1,4 toneladas. O gliptodonte possuía uma carapaça tão grande que era usada por humanos como abrigo. As cavernas escavada por eles também eram com frequência aproveitadas por humanos.

 

 

MACRAUQUÊNIA

 

A macrauquênia foi um mamífero da ordem extinta dos liptoternos, que habitou a América do Sul até ser extinta há aproximadamente 20 mil anos.

Era um herbívoro do tamanho de um camelo, com três dedos em cada pé, cabeça pequena e narinas ligadas a uma tromba, como a das antas.

Habitou a América do Sul, especialmente Brasil, Bolívia, Chile, Uruguai e Argentina. Detalhe: o primeiro fóssil desse animal foi descoberto pelo naturalista Charles Darwin.

 

 

MEGATÉRIO

 

O megatério, ou megatherium, foi uma preguiça gigantesca que viveu nas Américas do Sul e do Norte há aproximadamente 20 mil anos.

Tinha mais ou menos o tamanho de um elefante (pesava em torno de 4 toneladas) e passava o dia todo comendo olhas e arbustos com sua língua comprida. Possuía garras enormes nas patas, o que permitia a defesa em caso de ataques de carnívoros como o tigredentes-de-sabre, urso gigante e marsupiais carnívoros.

 

 

TIGRE DENTES-DE-SABRE

 

Tigres dentes-de-sabre, também chamados de smilodons, eram animais da família dos felinos que tinham como maior característica os caninos que lhe valeram o apelido de dentes-de-sabre. Esses caninos fizeram com que se tornasse especialista em caçar grandes herbívoros como o megatério e o camelops (parente do camelo que viveu na América do Norte).

Tinham porte maior do que os felinos modernos e se extinguiram há aproximadamente 10 mil anos.

 

 

MASTODONTE

 

Mamífero da família dos proboscídeos, a mesma do elefante moderno, o mastodonte tinha como principal característica o corpo mais comprido e a estatura baixa. Pesava em torno de 4 a 7 toneladas. Habitou todo o continente americano, desde os atuais territórios dos Estados Unidos até a Argentina. Fósseis foram encontrados em praticamente todo o território brasileiro, além de registros de que conviveram com os primeiros habitantes humanos do continente.

Os mastodontes eram herbívoros. Desapareceram com a extinção da mega-faunda da sua época, há 10 mil anos.

 

 

AVE DO TERROR

 

Ave do terror (“terror bird”, em inglês) é um nome genérico para diversos tipos de aves extintas que habitavam praticamente todo o planeta, inclusive a América do Sul. Eram aves de grande massa corporal, chegando em alguns casos a pesar quase 250 quilos. Uma espécie encontrada na Argentina tinha em torno de 3 metros de altura.

Eram aves corredoras e com grandes patas, o que permitia que prendessem as suas presas antes de comê-las. Os enormes e afiados bicos facilitam o corte da carne.

Viveram entre 60 e 2 milhões de anos atrás.

 

 

Fonte: Wikipédia

 

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