A barba derrubou preconceitos e voltou com tudo para as ruas brasileiras. Quem cultiva os pelos faciais já não corre o risco de ser reprovado em entrevista de emprego como antigamente. Percorra os tópicos a seguir e veja algumas curiosidades interessantes sobre a barba, o cavanhaque e o bigode.

 

O primeiro povo a raspar a barba e cultivar somente o bigode de que se tem registro foi o gaulês. Não é à toa, portanto, que os gauleses – um povo celta, como os galeses e os gálatas – dos quadrinhos Asterix e Obelix usam fartos bigodes.

 

Os caldeus e babilônios, dois povos da antiga Mesopotâmia, cultivavam barbas trançadas. Elas eram lavadas em óleo e prensadas com a ajuda de um ferro quente.

 

No antigo Egito, a barba servia para designar status social. A nobreza costumava usar barba que, por sua vez, era vetada aos sacerdotes.

 

Os gregos sempre foram conhecidos por suas vastas barbas. Praticamente todos os grandes pensadores, artistas e líderes gregos cultivavam longos pelos faciais. A prática, porém, começou a cair em desuso com a invasão da Grécia pelos macedônios. Com o argumento de que eles podiam ser agarrados pelo rosto, o general Alexandre, o Grande determinou que todos os seus soldados raspassem a barba.

 

Os romanos tinham uma posição dúbia em relação à barba. Embora o visual lisinho fosse a regra, os senadores costumavam cultivar os pelos do rosto.

 

O cisma entre as igrejas católica e ortodoxa em 1054 fez com que os sacerdotes católicos passassem a raspar os pelos do rosto para se diferenciarem de seus pares ortodoxos. O detalhe é que até hoje os sacerdotes ortodoxos cultivam suas longas barbas.

 

A conhecida (e ultrapassada) navalha em “T” foi inventada pelos irmãos norte-americanos Kampfe. Já a Gillete foi criado pelo também norte-americano King Camp Gillette.

 

A barba caiu em desuso na primeira década do século XX. O mesmo ocorreu com os bigodes fartos anos depois. O rosto liso virou sinônimo de higiene e beleza. Mas a partir dos anos 1960, a barba voltou a ser largamente utilizada nos países ocidentais graças ao movimento hippie e à cultura gay.

 

Uma pesquisa realizada na Itália revelou que vendedores de barba são mais dignos de confiança e, por isso, conseguem fechar negócio com maior facilidade. A mesma pesquisa constatou que políticos de barba também exalam mais confiança. O detalhe é que só vale barba no estilo Lula (bem aparadas), não no Garibaldi (longas e desgrenhadas).

 

Continue a leitura…

Share: