O Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 ocorre atualmente no Autódromo de Interlagos, no bairro de mesmo nome, zona sul de São Paulo. Mas quando ocorreu a primeira corrida? Quem é o maior vencedor? E quais os números da organização? Descubra números e curiosidades interessantes sobre esse tema nas linhas a seguir.

 

O autódromo de Interlagos foi inaugurado em 1940 e recentemente batizado de Autódromo José Carlos Pace.

 

O primeiro Grande Prêmio do Brasil em Interlagos ocorreu em 1972.

 

O primeiro piloto brasileiro a vencer um GP do Brasil de Fórmula 1 em Interlagos foi Emerson Fittipaldi, com seu carro Lotus, em 1973.

 

O piloto com maior número de vitórias no autódromo de Interlagos (até o ano de 2017!!), com seis no total, foi o francês Alain Proust. Ele ganhou nos anos de 1982, 1984, 1985, 1987, 1988 e 1990

 

As 600 toneladas de equipamentos (pneus, caixas de câmbio, computadores etc) chegam em seis Boeings 747, que são transportadas até Interlagos num comboio formado por 120 caminhões. Detalhe: eles são escoltados por veículos particulares e da polícia.

 

A cobertura do GP é feita por cerca de 350 jornalistas credenciados, vindos do mundo todo. Dos 70 fotógrafos, 12 são brasileiros (é a organização quem decide onde cada um fará os seus cliques).

 

O evento é transmitido para cerca de 100 países e possui algo em torno de 450 milhões de espectadores. O interessante é que pouquíssimos países, entre eles o Brasil, transmitem o evento em TV aberta.

 

A Rede Globo fatura em torno de 400 milhões de reais apenas com cotas de patrocínio.

 

A corrida é acompanhada por um público de 140 mil espectadores. São em sua maioria homens (92%) com idade média entre 30 e 39 anos (33%) e ensino superior completo (51%).

 

De cada dez visitantes, seis são de fora de São Paulo. Desses seis, dois são estrangeiros.

 

Enquanto os estrangeiros ficam cerca de 3,58 dias na cidade, os brasileiro permanecem 2,34 dias.

 

Os ingressos mais baratos para assistir o Grande Prêmio de 2016 custavam, acredite se quiser, 420 reais.

 

Os ingressos se esgotam seis meses antes do evento. Para não ficar na mão, os turistas atrasados compram pacotes de agências de viagem cadastradas com ingresso, hotel e festas. O pacote com as festas custavam em torno de R$ 2 mil, em 2016.

 

Cada turista que visita São Paulo durante o GP gasta, em média, 615 reais.

 

O setor turístico movimenta em torno de 260 milhões de reais, o que faz do GP o evento mais lucrativo da cidade de São Paulo.

 

Só em 2013, o GP de Interlagos foi responsável pela arrecadação de 22,9 milhões de reais apenas em Impostos Sobre Serviços (ISS).

 

A prefeitura de São Paulo gasta por volta de 40 milhões de reais por ano com intervenções na pista, sinalização e outras coisas além de divulgação do evento.

 

Os hotéis Hilton e Grand Hyatt tem 80% de seus quartos reservados para as escuderias. Detalhe: cada uma lava em torno de 120 uniformes na semana do Grande Prêmio (cada lavagem custa 100 reais no Grand Hyatt).

 

Ron Dennis, o chefão da McLaren, hospeda-se desde 2002 na suíte presidencial do hotel Hilton, ao custo de R$ 15 mil por dia.

 

Hotéis como o Hilton e o Transamérica vendem três vezes mais caipirinha durante a semana do evento.

 

São feitos 600 pousos e decolagens de helicóptero nos três dias do evento. Uma viagem de helicóptero da Zona Oeste da cidade até o autódromo pode chegar a custar R$ 14 mil reais.

 

A organização do trânsito nas vias de acesso ao autódromo é feita por 2 mil homens e 350 carros.

 

O movimento cresce nas casas de diversão masculina. Algumas chegam a quadruplicar o número de garotas para atender os clientes. Aliás…

 

A ordem das 22 modelos que costumavam ficar posicionadas ao lado dos pilotos segurando um guarda-chuva antes da largada só é definida minutos antes.

 

Além das equipes das escuderias, staff dos camarotes vips, funcionários públicos e outros profissionais, o GP movimenta 600 voluntários, pessoas que trabalham apenas por diversão ou, como elas mesmas dizem, “amor ao esporte”.

 

As sobras de alimentos servidas nos boxes das equipes e espaços vips são doadas a 25 instituições de caridade. Detalhe: elas representam nada menos que 1 tonelada de massas, verduras e frutas.

 

Os médicos de pista fazem por volta de 200 atendimentos no final de semana da prova.

 

O hospital responsável pelo atendimento de emergência do GP deixa 50 médicos de 12 especialidades disponíveis durante o final de semana do evento. Existe um helicóptero e 16 veículos de resgate disponíveis no autódromo.

 

Fontes: Wikipédia, VejaSP, G1, UOL, Red Bull.com.

 

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