Como o era o dia a dia na Europa durante a Idade Média? É verdade que os camponeses costumavam tomar somente um banho por semana? É verdade também que as pessoas dificimente passavam dos 40 anos de idade? Descubra nos tópicos s seguir como era a vida na Idade Média.

 

A terra era organizada em “manors” ou mansões. As mais simples consistiam numa casa grande onde morava o nobre local. A terra pertencia a cada mansão, mas era dividida entre os camponeses. Em troca, eles pagavam aluguel ou faziam trabalho braçal para o senhor.

 

Os camponeses trabalhavam para produzir alimentos para eles mesmos e para os senhores feudais. A atividade no campo dependia muito do clima e a ameaça de fome era com frequência grande para os mais pobres.

 

Equipamentos e mesmo os animais usados na aragem da terra eram compartilhados pelos camponeses. Esses animais pastavam em áreas comuns fora do espaço utilizado pelo cultivo.

 

Os homens tosavam as ovelhas e as mulheres fiavam as lãs para os tecidos, que eram normalmente produzidos por tecelões profissionais.

 

As pessoas comuns comiam pão preto, ovos e um pouco de queijo. Vegetais eram cultivado em hortas próprias (aveia, ervilhas, repolho, pepino, cebola, alho-poró…). A sopa de ervilha seca era bastante consumida.

 

Na mesa, as pessoas comiam normalmente com as mãos. Até o início da Idade Moderna, eram comum que os convidados de um jantar levassem facas de casa para cortar o alimento.

 

Enquanto alguns monges e freiras viviam em comunidades religiosas – mosteiros e conventos – para se concentrar nas orações, outros se misturavam com o povo para tentar melhorar as suas condições e pregar.

 

Os mosteiros eram também utilizados como abrigo para idosos e doentes. As missas diárias na igreja interna começavam às 4h da manhã. O patio central era ocupado pelo claustro. Os mosteiros eram habitados por cerca de 150 religiosos.

 

Além de cultivar a própria horta, os monges produziam pão, queijo, cerveja e vinho. Num dia comum, um monge chegava a consumir mais de 1 quilo de pão (muitos usavam grandes fatias no lugar do prato).

 

A imprensa era praticamente inexistente. Quem controlava o saber era a igreja. As bibliotecas dos mosteiros eram abastecidas por livros copiados à mão pelos próprios monges, que exerciam essa atividade por até 18 horas seguidas.

 

Em média, os povoados eram habitados por algo em torno de 500 pessoas. Elas viviam em casas espalhadas em pequenos grupos ou juntas umas das outras, em duas ou três ruas em volta da igreja.

 

Além da igreja, esses povoados costumavam ter moinho de vento para moer o trigo e fornos para assar o pão. Esses fornos eram muitas vezes alugados pelo senhor local.

 

Tanto no campo quanto nas vilas, as casas eram bastante pequenas. Possuíam apenas um cômodo, onde dormia toda a família. Pai, mãe e filhos dividiam a mesma cama. A fumaça da fogueira ou forno utilizado no preparo das refeições tornavam o ar irrespirável.

 

Grande parte das pessoas construía a sua própria casa – de pedra no sul e de madeira no norte da Europa. Com chão de terra batida, elas possuíam um espaço para abrigar os animais e outro para as ferramentas.

 

Os vasos sanitários eram praticamente inexistentes. Mesmos os grandes castelos possuíam apenas uma privada. Os camponeses costumavam fazer suas necessidades ao relento. Tomavam um banho por semana, bem mais do que os monges, que tomavam cinco por ano.

 

As vestes passavam dos mais velhos para os mais novos. As pessoas possuíam poucas roupas, com exceção dos mais ricos. Eles eram os únicos que se davam ao luxo de “acompanhar a moda”.

 

As pessoas dificilmente passavam dos 40 anos de idade, mesmo nos mosteiros e castelos. Epidemias como a devastadora peste negra eram mais comuns do que se imagina. De cada seis filhos, apenas um ou dois sobreviviam.

 

Poucas pessoas casavam por amor, principalmente entre os nobres (imagem acima). Os mais pobres tinham mais liberdade para escolher seus parceiros, embora quase sempre se deixassem guiar pela necessidade de segurança.

 

Fontes: Wikipédia, Aventuras na História, O Cotidiano Europeu na Idade Média – Ed. Melhoramentos.

 

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