A África do Sul é um país bastante curioso. Possui três capitais e 11 idiomas oficiais. Sua população é em parte constituída de europeus, incluindo descendentes de portugueses. Descubra nas linhas a seguir alguns dados e curiosidades muito interessantes sobre os aspectos geográficos, históricos e humanos dessa nação que, como o próprio nome indica, fica no sul da África.

 

A língua administrativa – falada na vida pública e econômica – sul-africana é o inglês. Mas, apesar de boa parte da população ser fluente na língua de William Shakespeare, o país possui mais de dez línguas oficiais.

 

A África do Sul possui três capitais: Pretória (administrativa), Bloemfontein (judiciária) e Cidade do Cabo (legislativa).

 

As cidades mais populosas são, pela ordem: Johanesburgo, Cidade do Cabo, Durban, Germinston e Pretória.

 

O país possui 11 idiomas oficiais, sendo o inglês e o zulu os mais falados.

 

A maior parte da população é cristã (73%), mas ainda existem muitos seguidores de religiões tradicionais africanas.

 

A moeda local é o rand sul-africano. Um rand vale cerca de 0,23 real.

 

Setenta por cento da população sul-africana é negra. Os brancos representam 12%. Os outros 18% são constituídos por indianos, asiáticos e outros grupos.

 

Os bôeres são sul-africanos descendentes de europeus que falam uma língua própria chamada africâner. Falado na África do Sul e em parte da Namíbia, o africâner contém influências do holandês, inglês e outras línguas.

 

Existe em Johanesburgo um museu sobre o apartheid, o regime de segregação racial que vigorou durante décadas na África do Sul.

 

As leis de trânsito são praticamente idênticas às brasileiras. A África do Sul aceita carteira internacional de habilitação. O único cuidado que o motorista deve ter é com a “mão inglesa” utilizada no país.

 

As cidades-sedes da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul foram Bloemfonteim, Port Elizabeth, Durban, Rustenburgo, Pretoria, Johannesburgo, Nelspruit, Polokwane e Cidade do Cabo.

 

As carnes de caça são muito apreciadas por sul-africanos e turistas. É comum encontrar pratos com carnes de antílope (o springbok), avestruz, javali, zebra e até crocodilo nos restaurantes sofisticados da África do Sul.

 

O Parque Nacional Kruger, o mais conhecido território da vida selvagem sul-africana, é maior do que o Estado de Israel.

 

Acredite se quiser, mas existe uma super-cratera com 90 quilômetros de raio nas proximidades de Johanesburgo. Ela surgiu do impacto de um meteorito ocorrido há aproximadamente 2 milhões de anos.

 

A fruta típica da África do Sul é a marula, conhecida no Brasil por causa do licor Amarula. Se aproveita quase tudo da marula. Com a polpa são feitas sucos, geleias e licores. Do caroço é fabricado óleo protetor para a pele. Já as folhas da árvore são usadas para tratar a má digestão.

 

O distrito de Soweto é uma espécie de cidade contígua a Johanesburgo. Foi em Soweto que ocorreram grande parte dos conflitos – ou mais propriamente “focos de resistência” – entre brancos e negros durante o regime do Apartheid.

 

Há no país uma grande comunidade de portugueses, oriundos sobretudo da Ilha da Madeira. Cabe lembrar que o poeta português Fernando Pessoa foi praticamente criado na África do Sul. Pessoa tinha o inglês como segundo idioma.

 

Existe um país independente, com língua e administração próprios, que fica praticamente dentro da África do Sul e se chama Lesoto. Detalhe: o Lesoto – assim como a Suazilândia, um pequeno país entre a África do Sul e Moçambique – é uma monarquia.

 

Um dos problemas sociais mais graves no país é o estupro. Acredita-se que pelo menos um em cada três homens tenha cometido um estupro ao longo da vida. Estima-se que sejam praticados 500 mil estupros por ano, sendo que apenas 12% são delatados.

 

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