Uma equipe de astrônomos norte-americanos e holandeses encontrou um planeta fora do Sistema Solar com um sistema de anéis gigantesco, 200 vezes maior do que o de Saturno. O mais surpreendente é que parte do material desses anéis está se agregando e formando luas. Essa é provavelmente uma das mais incríveis descobertas sobre o universo feitas nos últimos anos. Confira nas linhas abaixo outras descobertas que nos ajudam a entender melhor o universo.

 

Se dermos um sumiço nos átomos, seres vivos, planetas, constelações, galáxias, tudo, tudo mesmo, o universo continuaria pesando três quartos do que pesava antes – ou seja, restarão ainda 73% da sua massa original.

 

Nada supera a velocidade da luz. Com velocidade aproximada de 300 mil quilômetros por segundo, ou 299.792.458 metros por segundo, ela é capaz de dar 7,4 voltas na Terra em um rápido piscar de olhos. A velocidade da luz é usada como parâmetro para medir as distâncias do universo.

 

Um ano-luz é a distância que a luz percorre em um ano. Se uma estrela está a uma distância de 90 anos-luz, a luz que vemos hoje levou 90 anos para chegar até aqui. Isso significa que ao observar essa estrela, estaremos observando um fenômeno ocorrido há nove décadas.

 

O tempo passa mais devagar para uma pessoa que está numa espaçonave viajando na velocidade da luz do que para uma que está estacionada na Terra.

 

O Big Bang não foi uma explosão primordial ocorrida num passado longínquo. Ele ainda está ocorrendo. Nesse momento.

 

O elemento químico mais abundante do Universo é o hidrogênio (93% de toda a matéria conhecida), seguido do hélio (quase 7%). O átomo de hidrogênio é o mais simples que existe.

 

A maior concentração de água do espaço foi encontrada numa nuvem distante 12 bilhões de anos-luz da Terra. Essa nuvem possuiu 140 trilhões de vezes mais água do que o planeta Terra. Ela envolve um buraco negro ativo em forma de quasar.

 

Os quasares são os maiores emissores de energia do universo. Podem liberar mil vezes mais energia do que uma galáxia inteira. O quasar mais longínquo de que se tem notícias foi encontrado a uma distância de 12,9 bilhões de anos-luz do nosso planeta – ou seja, nos limites do universo observável.

 

A maior estrutura conhecida do Universo é um conjunto de quasares. É composta de 73 quasares e possui em torno de 4 bilhões de anos-luz na sua parte mais larga. Ela é tão grande que uma nave viajando à velocidade da luz demoraria 4 bilhões de anos para cruzá-la de um lado para outro.

 

O conjunto de galáxias ao qual pertence a Via Láctea e as vizinhas Grande Nuvem de Magalhães, Pequena Nuvem de Magalhães e Andrômeda é conhecido como Grupo Local. Mas recentemente os cientistas descobriram que ele é apenas uma ínfima parte de um superaglomerado de 100 mil galáxias. Balizado de Laniakea – ou “céu imensurável” na língua havaiana –, o superaglomerado possui o número estimado de 100 trilhões de sóis.

 

Os cientistas encontraram há 900 anos-luz da Terra uma estrela do tipo anã-branca que esfriou e virou um enorme pedaço de carbono cristalizado. É o maior diamante de que a humanidade já teve notícias.

 

A maior estrela de que se tem notícia (até agora) é a UY Scuti. Acredita-se que ela seja pelo menos 1.700 vezes maior do que o nosso sol.

 

O Kepler 16 (AB)-b é um exoplaneta (planeta fora do nosso sistema solar) com uma peculiaridade incrível: ele possui dois sóis. O planeta recebeu o apelido de Tattooine, a terra do personagem da ficção científica Luke Skywalker.

 

O Sistema Solar está a uma distância de 30 mil anos-luz – o que equivale a 285 quatrilhões de quilômetros – do centro da Via Láctea, numa região conhecida como Braço de Órion. Ele orbita a galáxia a uma velocidade 77 mil quilômetros por hora e demora 225 milhões de anos para dar uma volta completa.

 

Diversos asteroides de grandes dimensões passaram raspando pela Terra nos últimos tempos. Um deles, no entanto, chamou a atenção da ciência por um outro detalhe: ele tinha uma lua. O asteroide possui 325 metros de diâmetro e a sua lua, 70 metros.

 

O céu da Terra é azul; o de Marte é cor de rosa; o de Vênus, amarelo-laranja; o de Urano, verde; e o de Júpiter, preto.

 

Marte pode ter tido mais água do que o nosso Oceano Ártico. Era água suficiente para cobrir 20% do planeta vermelho. Os cientistas acreditam que esse oceano se condensou e desapareceu quase por completo. Resta apenas 13% dele na forma de gelo.

 

Júpiter possui uma mancha oval e em tons de vermelho duas vezes maior do que a Terra. Chamada pelos astrônomos de Grande Mancha Vermelha, ela é a maior tempestade do sistema solar. Os ventos em seu interior atingem a velocidade de 600 quilômetros por hora.

 

A maior lua do sistema solar é Ganimedes, uma das luas de Júpiter. Ela possui diâmetro maior do que o planeta Mercúrio e, acredite se quiser, possui mais água do que a Terra.

 

Suspeita-se que Reia, o segundo maior satélite de Saturno, seja circundado por anéis. Se a suspeita se confirmar, Reia será a única lua do Sistema Solar com anéis.

 

Existem cinco planetas-anões no Sistema Solar: Plutão, Ceres, Haumea, Makemake e Éris. Mas a fila de candidatos a planetas-anões é imensa, com mais de 20 corpos celestes. Alguns até já receberam nome: Palas, Hígia, Orco, Varuna, Vesta, Quaoar…

 

O diâmetro do Sol é de 1,4 milhão de quilômetro e a massa, 333 mil vezes maior do que a da Terra. Caso tivesse um diâmetro menor que seis quilômetros, ele se contrairia a ponto de se transformar num buraco negro.

 

Localizada a 64 anos-luz de distância, a estrela Gliese 710 viaja no espaço na direção do Sistema Solar. A previsão é de que ela alcance a nuvem de Oort – um aglomerado de corpos celestes nos limites do Sistema Solar – daqui a 1,4 milhão de anos. Ela deve chegar a 1 ano-luz de distância do Sol, ou seja, quatro vezes mais perto do que a estrela mais próxima.

 

Por falar nisso, você sabia que a Via Láctea está em rota de colisão com a vizinha galáxia de Andrômeda? Ambas devem se chocar daqui a 3 bilhões de anos.

 

Fontes: Wikipédia, Mundo Estranho, Galileu, BBC Brasil, Scientific America Brasil, Info, O Globo.

 

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