A língua é responsável pelo paladar e, em grande parte, pela fala. É capaz de perceber muito mais do que os quatros sabores “clássicos”. Veja algumas curiosidades sobre esse órgão muscular – algumas extremamente interessantes – nas linhas que se seguem.

 

De acordo com a Wikipédia “a língua é um órgão muscular relacionado ao sentido do paladar, à deglutição dos alimentos e à formação dos fonemas da fala. Fica localizado na parte ventral da boca da maior parte dos animais vertebrados”.

 

A língua é capaz de perceber sobretudo esses quatro sabores: doce, salgado, amargo e azedo. Eles são sentidos com a ajuda de papilas distribuídas ao redor da língua – o seu centro registra apenas a temperatura e o tato do alimento (é através dele que conseguimos diferenciar uma torrada de uma sopa).

 

O paladar é na verdade a soma do cheiro com o gosto dos alimentos. As moléculas dos alimentos são liberadas assim que eles são levados à boca. Passam pelo epitélio olfativo, seguem até o cérebro e chegam no córtex olfativo. É aí que entendemos o que estamos comendo. O detalhe é que…

 

A maior parte do que chamamos de gosto vem do olfato. Isso ocorre em grande parte porque a mastigação libera os cheiros ocultos nos alimentos. É por isso que sentimos menos o sabor daquela pizza ou barra de chocolate quando estamos gripados. Nariz entupido é igual a paladar prejudicado.

 

Em relação aos sabores, eles não são propriamente quatro como dito acima, mas cinco. Além do doce, salgado, amargo e azedo, existe outro, presente sobretudo em alimentos industrializados: o umami. Caso você não saiba que gosto é esse, experimente o glutamato, ou Aji-no-moto.

 

O paladar varia de acordo com a idade. Pesquisas feitas com ratos no Japão demonstraram que os mais jovens preferiam sabores açucarados e com carne. Ele detestavam os amargos, ao contrário das cobaias mais velhas, que aceitavam sem maiores problemas.

 

De fato, as crianças possuem mais papilas gustativas do que os adultos. Como são capazes de sentir os sabores de forma intensa, sentem mais o amargo de uma rúcula do que uma pessoa mais velha. É por isso que, entre outros motivos, elas odeiam verduras e legumes.

 

A pimenta não só estimula os receptores de calor existentes na língua como afeta o nervo trigêmeo, associado à mastigação e à sensibilidade do rosto. É por isso que transpiramos e coramos quando comemos alimentos apimentados.

 

Afinal, os sentidos funcionam enquanto dormimos? A resposta é sim, mas com uma pequena diferença: as áreas do cérebro que interpretam os estímulos do… CONTINUE A LEITURA

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