Os seres humanos conhecem a uva desde tempos imemoriais. Acredita-se que o consumo da fruta e de seu suco fermentado sejam mais antigos do que se imagina. Veja nas linhas abaixo curiosidades sobre a importância do vinho na história, consumo no mundo moderno e sua fabricação.

 

As mais antigas sementes de uvas cultivadas foram encontrado na Geórgia – região do Cáucaso, Ásia – e datam de 7 mil antes de Cristo.

 

Já a mais antiga evidência química do vinho foi encontrada num aparelho para a fabricação do produto e num vaso de 3.500 antes de Cristo, na região de Godin Tepe, atual Irã.

 

No antigo Egito, o consumo de vinho era restrito aos nobres e sacerdotes. Os egípcios também tinham o hábito de utilizar a bebida em rituais de oferendas aos mortos e aos deuses.

 

O vinho é citado em inúmeras passagens da Bíblia. Uma delas conta que Noé cultivava vinhas e, certa vez, bebeu vinho além da conta, embriagando-se. Sob efeito da bebida, Noé apareceu nu em sua tenda e, segundo a própria Bíblia, “tomaram Sem e Jafé uma capa, e puseram-na sobre ambos os seus ombros, e… cobriram a nudez do seu pai” (Gênesis 9:23).

 

Existem dois episódios marcantes sobre o consumo de vinho no Novo Testamento. O primeiro foi quando o próprio Jesus transformou água em vinho. O segundo, foi quando Jesus, dirigindo-se a seus discípulos na chamada Última Ceia cita o pão como seu corpo e o vinho como seu sangue. Teria dito o chamado Filho de Deus: “Este é o meu sangue, que é derramado por vós”. Mais tarde, criou-se uma lenda (o Santo Graal) em torno da taça na qual ele teria tomado o vinho.

 

Na mitologia romana, Baco (Dioníso, para os romanos) era o deus do vinho. As festas em sua homenagem eram chamadas de bacanais – palavra que, no sentido moderno, é entendida como orgias.

 

O vinho, assim como as outras bebidas alcoólicas, é proibido pelo islã. Alguns países muçulmanos chegaram a possuir vinícolas durante a dominação europeia, que acabaram desaparecendo com o tempo. No Irã dos aiatolás, a última vinícola foi fechada depois da Revolução Islâmica de 1979.

 

Mosteiros de várias ordens religiosas da Idade Média eram cercados de videiras. Os monges costumavam produzir e consumir o próprio vinho – talvez por que fosse mais seguro do que a água de péssima qualidade que se bebia na época. Aliás, durante a Idade Média, o vinho era usado como analgésico e antisséptico.

 

O ditador nazista Adolf Hitler não apreciava vinhos, mas foi um entre um número incontável de políticos a ter a sua própria adega.

 

O vinagre de vinho é o tipo mais comum de vinagre. É elaborado a partir do vinho branco ou tinto e possui um alto teor de acidez. É normalmente usado como tempero em saladas.

 

Existem milhares de variedades de uva viníferas, mas apenas 50 são utilizadas na produção de vinhos.

 

São necessárias 300 uvas para produzir 750 ml de vinho.

 

Os vinhos doces adquirem o sabor adocicado por processos naturais, sem nenhuma adição de açúcar.

 

Segundo alguns especialistas, existe diferença entre amadurecer e envelhecer um vinho. Um vinho amadurece quando é armazenado em barris de carvalho antes de ser engarrafado; e envelhece quando já está na garrafa.

 

São necessárias 300 uvas para produzir 750 ml de vinho.

 

Qual a diferença entre o frisante e o espumante? O frisante é um vinho comum que, após o termino da fermentação, recebe a adição de gás. O espumante recebe uma adição maior de gás, o que faz com forme a espuma quando aberto.

 

Champanhe (Vin de Champagne) é o vinho branco espumante originário da região de Champagne, na França. Apenas os vinhos dessa região podem ser chamados de champanhe.

 

O prosseco é o vinho originário da região do Vêneto, na Itália. Prosseco também é o nome da uva da qual o vinho é produzido.

 

Os especialistas em vinhos são chamados de connaisseurs, palavra de origem francesa que significa “conhecedores”.

 

Viticultores são os especialistas no cultivo da uva e vinicultores, os proprietários das videiras. Mais do que connaisseurs, os entendidos de vinho são chamados de enólogos.

 

Por falar em enólogos, você sabia que em países como Itália e França existem cursos de nível superior voltados para a enologia?

 

O maior produtor mundial de vinhos é a França, com uma produção estimada de 46,2 milhões de hectolitros (cada hectolitro equivale a 100 litros de vinho). Detalhe: por vezes, a Itália costuma ultrapassar a França como maior produtora.

 

O maior produtor de vinho do Brasil é o estado do Rio Grande do Sul. A Serra Gaúcha responde por cerca de 90% da produção brasileira.

 

Os maiores consumidores do mundo são os chineses. Só no ano de 2015, eles consumiram o equivalente a 2 bilhões de garrafas.

 

O vinho mais caro do mundo é o francês Romanée-Comti. É difícil de acreditar, mas uma única garrafa pode custar o equivalente a R$ 45 mil.

 

Fontes: Wikipédia, Mundo Estranho, Folha de S. Paulo, Adega, Gula, Terra, UOL.

 

Share: