Afinal, o que é o nada? Qual a diferença entre o nada e o vácuo? É verdade que o grego Aristóteles escreveu sobre o nada? Confira a seguir algumas curiosidades sobre o nada, sobre essa ausência de qualquer coisa.

 

A palavra nada é normalmente usada para descrever a ausência de qualquer coisa, ou seja, nada.

 

Nada também é uma palavra muito utilizada para descrever a falta de argumentos para explicar alguma coisa (Ex.: “Ele não disse nada sobre o que viu.”).

 

Em matemática, nada é equivalente ao conjunto que não possui elementos, ou seja, ao de conjunto vazio,

 

Vários filósofos escreveram sobre o conceito de nada, entre eles Aristóteles, Descartes, Kant, Heidegger e Sartre.

 

Em física, o nada é diferente do vácuo e do vazio. Apesar de não ser preenchido pela matéria, o vazio possui campos elétricos. O vácuo, por sua vez, possui energia que pode dar origem a partículas e anti-partículas.

 

Aliás, veja só que interessante: se dermos um sumiço nos átomos, seres vivos, planetas, constelações, galáxias, tudo, tudinho mesmo, o universo continuará pesando três quartos do que pesava antes – ou seja, restarão 73% da sua massa original.

 

Planetas, constelações e galáxias formam apenas 4% do universo. O resto é constituído de matéria escura, um tipo estranho de matéria sobre a qual os cientistas não sabem nada.

 

Os cientistas não só descobriram que o Big Bang existiu como atestaram que o universo está se expandindo num ritmo cada vez mais acelerado graças ao vácuo.

 

Se o universo é finito e está em expansão, como creem os cientistas, o que existe além e fora dele? O nada absoluto. A matéria, o tempo e o espaço simplesmente não existem fora do nosso universo. É o que a ciência chama de singularidade.

 

A singularidade não existe apenas fora do universo, mas, acredite, dentro dele. Mais propriamente no interior de objetos chamados buracos negros. A gravidade titânica dos buracos negros é capaz de sugar tudo ao redor, até mesmo a luz. Ele, então, acaba se transformando num ponto de dimensão zero… uma singularidade.

 

Existiam dezenas de comunidades no Orkut, uma rede social outrora popular no Brasil, sobre o nada. Exemplos: “Eu Fico Olhando para o Nada”, “Adoro Fazer Nada” , “Eu Não Odeio Nada” , “Nada é Para Sempre?”, “Nada Mudou”, “A Vida não Vale Nada”, “Odeio não Fazer Nada”, “Tudo Deu em Nada” e “Metido a Nada”.

 

Nada já foi título de livro. Ou você não lembra da obra O Ser e o Nada, de Jean-Paul Sartre? O Ser e o Nada é um marco do “existencialismo”, uma das mais conhecidas correntes filosóficas do século XX.

 

O nada já foi vilão de filme. Em A História Sem Fim (The Neverending History), o reino de Fantasia é totalmente arrasado pelo poder destruidor do nada. O únicos que podem combatê-lo são o guerreiro Atreiy e o menino Bastian.

 

Você já ouviu falar no nadismo? Pois existem até clubes nadistas, associações de pessoas que se reúnem para não fazer absolutamente… nada.

 

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