O casamento entre pais e filhos e entre irmãos era comum na realeza egípcia. Os casamentos eram totalmente arranjados na Grécia antiga. Eram os pais das moças que escolhiam os seu futuros maridos. Percorra as linhas a seguir e descubra algumas informações interessantes e curiosidades sobre o sexo na antiguidade.

 

Não existiam cerimônias de casamento formais ou contratos maritais entre os antigos egípcios. Eles não usavam propriamente a palavra casamento, mas um termo que significava mais ou menos “construir uma família juntos”. O divórcio era bastante comum e as pessoas “coabitavam” com outro parceiro pelo menos três vezes na vida.

 

O casamento entre pais e filhos e entre irmãos era comum na realeza egípcia. Ramsés, um dos maiores faraós da história do Egito, casou-se com três filhas e com sua própria irmã. Aliás, ele tinha inúmeras amantes e concubinas, sendo que entre elas, havia mulheres da Núbia, Líbia e Mesopotâmia.

 

Os faraós casavam cedo. Ao morrer aos 19 anos, o jovem Tutancâmon já tinha esposa. O pai de Ramsés lhe arranjou uma esposa e duas concubinas quando ele fez 15 anos.

 

A vida sexual do faraó – que era visto como um elo entre os seres humanos e os deuses – era de suma importância para o povo, que acreditava ter sido o mundo criado pelo sexo. Segundo a mitologia local, o deus Aton teria se masturbado e seu sêmen dado origem aos primeiros seres divinos. Numa cerimônia anual, o faraó masturbava-se para a água para garantir a fertilidade do rio Nilo.

 

O sexo oral era aceito com normalidade no antigo Egito. O registro mais antigo vem justamente de lá e trata da ressurreição do deus Osíris, que teria sido morto e esquartejado pelo irmão Seth. Segundo ele, Ísis teria procurado os pedaços do deus na intenção de trazê-lo de volta à vida, mas não encontrou o pênis. Para resolver o problema, fez um órgão postiço e “soprou” a vida nele.

 

Elaborado por volta do ano 1.700 antes de Cristo, o Código de Hamurabi autorizava o homem a manter concubinas e amantes, pelo menos enquanto a esposa não tivesse filhos. Se acusada de adultério (e bastava que alguém apontasse o dedo para acusá-la), a mulher podia ser amarrada e jogada no rio.

 

Os antigos hebreus acreditavam que práticas como a masturbação, o sexo grupal e o homossexualismo eram pecados graves aos olhos de Deus. As punições costumavam ser severas, inclusive para o adultério. O adúltero era punido com o apedrejamento.

 

Gregos e romanos eram totalmente monogâmicos, sendo que a bigamia passou a ser considerada ofensa civil em Roma durante o reinado de Diocleciano. Até o reinado de Augusto, que trocou a pena por exílio, as mulheres adúlteras corriam o risco de receber a pena de morte.

 

Os casamentos gregos eram totalmente arranjados. Eram os pais das moças que escolhiam os seu futuros maridos. As mulheres casavam entre 13 e 15 anos de idade. As solteiras permaneciam submissas aos pais e irmãos do sexo masculino (Detalhe: a sociedade grega era extremamente machista).

 

Para gregos e romanos, o buquê de noiva devia ser formado por uma mistura de alho e ervas ou grãos. Esperava-se que o alho afastasse espíritos maus e as ervas ou grãos garantissem uma união frutífera.

 

A relação de cunho sexual entre a dona da casa e um escravo podia ser punida com a morte na Roma antiga. A morte era também a punição dada para os estupradores e, em muitos casos, para as vítimas (se não gritasse por socorro, a virgem podia ser queimada viva).

 

As mulheres gregas podiam ser vendidas pelos pais ou irmãos para prostíbulos. Isso era até comum entre as classes mais baixas.

 

As prostitutas romanas eram registradas e ainda pagavam impostos. Elas costumavam trabalhar sob os arcos da cidade, vindo daí a palavra fornicação, de “fornice”, que significa arco.

 

Existem milhares de artefatos de origem romana, inclusive moedas, com cenas de posições sexuais. Mosaicos e murais alusivos ao sexo também eram bastante comuns. Diversos murais desse tipo foram encontrados nas ruínas da cidade romana de Pompeia.

 

O poeta romano Ovídio chegou a escrever uma espécie de manual sobre a arte do galanteio, inclusive com conselhos sobre a aparência. Dizia ele: “Esconda os defeitos e, o quanto possível, dissimule suas imperfeições físicas”.

 

Fontes: Wikipédia, Lista10, Mundo Estranho, Como Era a Vida na Grécia Antiga, History Channel.

 

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