Anne Frank nasceu na cidade alemã de Frankfurt am Haim em junho de 1929. Sua família imigrou da Alemanha para fugir da perseguição aos judeus perpetrada pelo regime nazista.

 

A família de Anne tentou diversas vezes imigrar para os Estados Unidos e Reino Unido, mas nunca conseguiu.

 

O esconderijo da família ficava no prédio do escritório do pai de Anne. A entrada foi escondida com uma estante de livros, que manteve a família protegida dos nazistas por dois anos.

 

A família só tinha, no máximo, meia hora de almoço por dia. Era quando os funcionários do escritório estavam fora e ela podia fazer um pouco mais de barulho. O cardápio constituía-se em grande parte de batatas, sopas e enlatados deixados por amigos.

 

Uma vez que não havia chuveiro no local, o banho tinha que ser de canequinha mesmo. E o detalhe é que Anne e seus familiares só podiam banhar-se durante um dia da semana: o domingo de manhã.

 

As narrativas do diário terminam três dias antes do esconderijo ser descoberto, em 04 de agosto de 1944.

 

Anne e sua irmã Margot morreram de tifo no campo de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha, em 1945. Das oitos pessoas capturadas no “anexo secreto”, apenas o pai delas sobreviveu.

 

Se Anne e sua irmã tivessem sobrevivido mais um mês – ou seja, apena 30 dias –, teriam sido salvas pelas tropas aliadas, que tomaram e fecharam Bergen-Belsen.

 

O “anexo secreto” onde Anne e familiares viveram escondidos foi transformado em museu em 1960. Os cômodos foram construídos e decorados para se parecerem o máximo possível com o esconderijo original.

 

Anne ganhou o diário em seu aniversário de 13 anos, em 12 de junho de 1942. Ela começou a escrever ainda nesse dia. E quando as páginas acabaram, preencheu mais dois cadernos e 360 folhas de papel soltas.

 

Os textos eram dirigidos a alguém chamado Kitty. Para alguns estudiosos, Kitty seria na verdade uma pessoa fictícia; para outros, uma amiga de Anne.

 

Além do diário, Anne escrevia contos e colecionava as suas frases favoritas de outros escritores.

 

O diário foi publicado pela primeira vez em junho de 1947 com uma tiragem de apenas 3 mil exemplares.

 

Em 1983, uma escola do estado norte-americano do Alabama tentou proibir o diário com a justificativa de que era “muito depressivo”.

 

O Diário de Anne Frank vendeu até hoje em torno de 30 milhões de cópias no mundo todo.

 

Fontes: Wikipédia, Anne Frank.org, Mundo Estranho, Guia do Estudante, Estante Virtual.

 

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