Segundo refrigerante mais consumido do mundo, a Pepsi possui uma história de mais de 100 anos. Foi lançada nos Estados Unidos durante a década de 1890, passou por crises financeiras e deu várias vezes a volta por cima. Descubra nos tópicos a seguir algumas curiosidades sobre esse que é um ícone global do mercado de refrigerantes.

 

A Pepsi surgiu em 1893, quando o farmacêutico Caleb Davis Bradham, da cidade de New Bern, estado norte-americano da Carolina do Norte, criou uma bebida – digamos que uma espécie de xarope – chamada Brad’s Drink. Cinco anos depois, esse xarope seria transformado em refrigerante e batizado de Pepsi-Cola.

 

Produzido a partir de água carbonada, açúcar, baunilha, aromas de especiarias, extrato de noz de cola (canela, cravo e noz-moscada) e pepsina, o Brad’s Drink devia inicialmente combater o desconforto estomacal produzido por problemas como a gastrite.

 

A Pepsi-Cola passou a ser chamada com esse nome em 28 de agosto de 1898, quando foi lançado no mercado como refrigerante. O nome surgiu da junção das palavras pepsina e cola (da noz de cola).

 

A fábrica de refrigerantes funcionou na pequena farmácia de Caleb Bradham até 1903, ou seja durante 10 anos. A Pepsi-Cola Company nasceu oficialmente em 24 de dezembro de 1902.

 

A empresa sobreviveu sem muitos problemas até a época da Primeira Guerra Mundial, quando a dificuldade de obter matérias-primas prejudicou seus negócios. Bradham acabou vendendo-a e voltando a sua antiga função de farmacêutico. Até o início dos anos 1930, a Pepsi seria vendida mais duas vezes.

 

Foi durante a década de 1930, que a Pepsi começou a vender no mercado internacional. O primeiro país a receber o produto foi o Canadá. Ela começou a ser vendida no Brasil apenas em 1953.

 

Durante os anos de 1922 e 1933, a Pepsi ofereceu para a Coca-Cola três vezes a oportunidade de adquiri-la. A rival acabou não aceitando a oferta, mas caso tivesse topado teríamos apenas um gigante no mercado mundial de refrigerantes.

 

A Pepsi foi lançada no Brasil por um português que bolou uma estratégia de marketing bastante polêmica: pintar todos os bares de Porto Alegre com as cores do refrigerante. Para convencer a população local, ele alegou que o refrigerante tinha surgido no Rio Grande do Sul. Os gaúchos acreditaram tanto na história que ficavam surpresos quando viajavam para os Estados Unidos e encontravam a Pepsi por lá.

 

A Pepsi permaneceu durante anos no ostracismo entre os brasileiros. Ela quase desapareceu de mercados como o Rio de Janeiro, mas voltou com tudo ao fazer um acordo com a Anbev (atual Inbev) e lançar a Pepsi Twist, um refrigerante de cola com um toque de limão.

 

A Pepsi foi o primeiro produto ocidental a entrar no restrito mercado soviético, em 1972. Temos que lembrar que a maioria das marcas ocidentais só passaram de fato a penetrar na União Soviética na última metade dos anos 1980.

 

O símbolo da Pepsi representado pelo globo surgiu durante os anos 1940, ou seja, na época da Segunda Guerra Mundial. A intenção da empresa era associar o seu logotipo à cores azul, branca e vermelha (da bandeira dos Estados Unidos) e reforçar o patriotismo.

 

A Pepsi é atualmente fabricada no Brasil em parceria com a Inbev, que produz o guaraná Antarctica e a cerveja Brahma. A marca, no entanto, pertence à multinacional Pepsico, que também é proprietária do achocolato Toddy, aveia Quaker, salgadinhos Frito Lays (Elma Chips, no Brasil) e isotônicos Gatorade.

 

Existem inúmeras variações da Pepsi ao redor do mundo, algumas bastante curiosas. É o caso da Pepsi Baoba, mistura do refrigerante tradicional com a fruta da árvore baobá, típica da África. É também o caso da Pepsi Cucumber, com sabor pepino. Existem ainda a Pepsi Peach (com sabor de pêssego), Pepsi Mojito (sabor limão com hortelã), Pepsi White (iogurte), Pepsi Samba (manga com tamarindo), Pepsi Tarik (café com leite condensado) e outras.

 

A Pepsi vence sua rival Coca-Cola apenas na Arábia Saudita, além de algumas províncias do Canadá. Ela é bastante popular no mundo árabe, mas perde feito para a Coca em Israel.

 

Em 1984, o cantor norte-americano Michael Jackson participava da gravação de um comercial para a Pepsi quando foi atingido por faíscas dos efeitos especiais, que incendiaram seu cabelo e provocaram queimaduras graves no couro cabeludo.

 

Fontes: Wikipédia, Mundo das Marcas, Propagandas Históricas.

 

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