Principal estrela das festas de final de ano, o champanhe (ou champagne) é uma bebida consumida há séculos. Surgiu na região francesa de mesmo nome. Mas porque ele produz bolhas? E qual a diferença entre o champanhe e o espumante? Percorra as linhas a seguir e descubra algumas curiosidades sobre essa magnífica e deliciosa bebida.

 

De acordo com a tradição, o inventor do champanhe teria sido o monge beneditino D. Pierre Pérignon, que viveu entre 1638 e 1715. Ele teria passado grande parte de sua vida na abadia de Hautvilliers, na região francesa de “Champagne”.

 

Dizem que Dom Pérignon inventou o champanhe totalmente por acaso. Também dizem que quando experimentou o produto pela primeira vez, sentiu “uma explosão de bolhas” em sua boca e teria chamado os outros monges com um “Venham correndo, estou bebendo estrelas”.

 

Champanhe, ou “Champagne”, é uma região localizada a 150 quilômetros de Paris, na França. Uma das cidades locais mais conhecidas é Reims.

 

A região de Champanhe é uma das áreas de vinhedo de maior latitude da Europa. Possui um solo calcário, que permite a retenção de água e calor, o que confere às uvas uma mineralidade única.

 

Dizem que a tradição de servir vinhos em solenidades da nobreza teve início com a coroação de Hugo Capeto como rei da França, em 987. Já a tradição de servir champanhe teria começado como Luís XIV que durante a sua coroação pediu que fossem levadas para o Palácio de Versalhes garrafas “desse vinho cor de palha do padre Pérignon”.

 

Mais uma lenda sobre o champanhe: a primeira taça para servir esse tipo de bebida teria sido encomendada pelo rei Luís XV, que tomou como modelo o seio esquerdo de Madame Pompadour, uma de suas amantes. Há, no entanto, quem jure que a verdadeira fonte de inspiração foram os seios de outra amante do rei: Madame du Barry.

 

As bolhas do champanhe são produzidos pela levedura, um fungo microscópico, que, quando consome o açúcar de que necessita para sobreviver, libera dióxido de carbono (é mais ou menos o seguinte: as bolhas são resultado dos “puns” da levedura).

 

O mais curioso é que são essas mesmas bolhas as responsáveis pela super ressaca derivada do consumo exagerado da bebida. Isso ocorre por que o dióxido de carbono das bolhas ajuda o organismo a absorver o álcool mais rápido.

 

A melhor maneira de evitar a ressaca no dia seguinte é se hidratar entre um drink e outro. O álcool nunca deve ser consumido de estômago vazio. E mais: NUNCA misture o champanhe com outras bebidas alcoólicas.

 

A cada ano, são produzidas 268 milhões de garrafas. E só na noite de réveillon são consumidas 360 milhões de taças do produto em todo o mundo.

 

São 7 milhões de bolhas em cada garrafa e aproximadamente 1 milhão em cada taça.

 

Um detalhe sobre o consumo da bebida: ela deve ser consumida fria, mas não gelada. A temperatura ideal é 8º Celsius, obtida num recipiente de gelo por cerca de 30 minutos.

 

Para servir o champanhe, você deve pegar a garrafa pelo fundo e despejá-lo num fluxo lento – e de preferência numa taça em forma de tulipa, que permite uma melhor concentração do aroma e das bolhas.

 

O champanhe mais caro do mundo é o Taste of Diamants, cuja garrafa custa US$ 1,8 milhão. Com desenho em ouro branco com um diamante, ela leva o nome do comprador numa placa de 18 quilates em ouro maciço (basta encomendar com antecedência para ter o nome gravado).

 

Uma vez que o legítimo champanhe é produzido na região de mesmo nome, as bebidas parecidas produzidas por aqui são chamadas de espumantes. A diferença básica – além do nome, é claro – é que os espumantes passam por duas fermentações naturais.

 

Fontes: Wikipédia, BBCBrasil, Winepedia, Huffpost Brasil.

 

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