Você sabe a diferença entre o jumento e a mula? E as zebras são animais brancos com listras pretas ou pretos com listras brancas? Veja as respostas e aproveite para descobrir algumas curiosidades sobre os jumentos, zebras, cavalos e outros animais da família dos equinos.

 

Asno, jegue e jumento são praticamente o mesmo animal: o Equus asinus. Ele é chamado por nomes diferentes de acordo com a região. No Nordeste brasileiro, por exemplo, é mais conhecido como jegue.

 

Mula/burro é outro animal, resultado do cruzamento de um asno com uma égua. As fêmeas são chamadas de mulas e os machos de burros.

 

Os filhotes de cavalos com fêmeas do asno são chamados de bardotos.

 

Os animais da espécie Equus asinus possuem em torno de 1,30 metro de altura e cerca de 300 quilos.

 

Encontrados em praticamente todas as regiões do planeta, com exceção dos polos, os asnos são animais bastante resistentes. Foram domesticados e usados como animal de transporte/carga há milhares de anos.

 

Acredita-se que os asnos tenham surgido na Abissínia, país atualmente conhecido como Etiópia.

 

É possível que os asnos descendam de um animal selvagem bastante parecido chamado onagro. Ainda existem onagros vivendo em estado selvagem em países como Irã, Paquistão, Índia e China. A redução do seu habitat, no entanto, ameaça esse animal de extinção.

 

Jumentos e cavalos provavelmente evoluíram de um animal extinto conhecido por mesohippus (“meio cavalo”), que viveu há cerca de 40 milhões de anos.

 

Existem cavalos selvagens em diversas regiões do planeta, inclusive no Brasil. Eles podem, por exemplo, ser encontrados nas planícies de Roraima, onde vivem sem qualquer contato com seres humanos. São resistentes e velozes, mas de difícil adestramento.

 

Uma das espécies de equinos mais primitivas ainda existentes é o cavalo-de-przewalsky, que habita as planícies da Ásia Central. Ele recebeu esse nome em homenagem ao coronel russo que descreveu a espécie pela primeira vez.

 

Existia um cavalo selvagem chamado tarpan, do qual provavelmente se originou a raça de cavalos árabes. O último tarpan desapareceu da natureza em 1850.

 

A segunda espécie de equino a desaparecer em anos recentes foi o quagga (veja imagem acima). O quagga era um animal exótico, com corpo de asno e pescoço e cabeças listrados (o que lembra um bocado a zebra). O último exemplar foi caçado em 1878.

 

Os cientistas criaram um projeto de seleção e acasalamento de zebras com vistas a criar um exemplar idêntico ao antigo quagga. Até agora não obtiveram sucesso em ressuscitar um animal com código genético semelhante, mas é bem provável que tenham chegado MUITO perto disso.

 

Acredite se quiser, mas é impossível encontrar zebras com o mesmo padrão de listras. Esses padrões são como as digitais humanas: não existem dois iguais.

 

Existem diversas hipóteses para explicar o conjunto de listras contrastantes típico das zebras. Uma delas sugere que as listras são uma forma de camuflagem. Elas “quebram” o contorno da zebra, que se confunde com a vegetação das savanas africanas. Mas…

 

Um grupo de cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, chegou a uma conclusão bastante curiosa: as zebras possuem listras para se defender da picada de insetos como a mosca tsé-tsé. Responsável pela doença do sono, a tsé-tsé é comum na África subsaariana. Eles chegaram a esse conclusão depois de descobrir que as zebras de regiões com mais moscas possuem mais listras.

 

Afinal, as zebras são animais brancos com listras pretas ou pretos com listras brancas? Não existe um consenso sobre isso, mas a tese de que se trata de um animal preto com listras brancas é a mais aceita. Os seus defensores tomaram vários fatores como base, e um deles é o padrão de listras e a cor de parentes extintos das zebras.

 

Existem três espécies de zebras: zebra-da-planície, zebra-da-montanha e zebra-de-grevy. Enquanto as duas primeiras possuem porte parecido com o do cavalo, a terceira é mais semelhante ao asno.

 

As zebras fazem parte do “cardápio” dos leões. Mas se engana quem pensa que elas são facilmente capturadas. Além de terem um coice capaz de quebrar a mandíbula de um predador, zebras são animais rápidos. Uma zebra pode atingir velocidade de 64 quilômetros por hora, o que faz dela um dos equinos mais velozes do mundo.

 

Além da velocidade, as zebras possuem outro diferencial que ajuda na proteção contra predadores: a visão. Elas enxergam muito bem, inclusive à noite.

 

Fontes: Wikipédia, Brasil-Escola, Mundo Estranho, National Geographic.

 

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