Descubra nos tópicos a seguir curiosidades e informações sobre o ópio e derivados como a heroína e a morfina. Você sabia, por exemplo, que bastam pequenas doses de heroína para que o vício se instale no usuário? Sabia que a heroína foi criada com a intenção de controlar o vício em morfina?

 

A papoula já era cultivada na Mesopotâmia e Grécia antiga. Costumava ser utilizada na Mesopotâmia para tratar constipação intestinal e insônia. Ela se espalhou pela Ásia durante os séculos seguintes, chegando até o Japão em meados do século XV.

 

A palavra ópio veio do grego e significa suco. Ele recebeu esse nome por causa do líquido resinoso que escorre do botão da papoula no momento em que um incisão é feita nele. O líquido é seco e transformado em pasta, de onde se extrai a droga.

 

O ópio é consumido na forma de pó, comprimidos, chá e suco. Entre os seus efeitos psíquicos, podemos citar o bem-estar, o relaxamento e a tranquilidade. Entre os colaterais estão a diminuição da atividade cerebral, a depressão e a irritabilidade. Sintomas como insônias, diarreias e dores estão associados à abstinência.

 

A morfina foi criada em 1803 e recebeu esse nome em referência ao deus grego do sono, Morfeus. Foi e ainda é utilizada para aliviar dores agudas, como analgésico e como anestésico para sedação. Ainda no século XVIII, começou também a ser usada como uma droga.

 

Ao usar a morfina, o viciado costuma sentir tranquilidade, sensação de bem estar, euforia e diminuição da sensação de desconfiança. Ela, no entanto, causa efeitos desagradáveis como impotência, prisão de ventre, queda da pressão arterial e falta de concentração, podendo levar o usuário ao coma.

 

Além de dependentes físicos, os usuários costumam se tornar dependentes psicológicos. Eles precisam de doses cada vez maiores da droga para chegar ao ápice. Quando ficam muito tempo sem utilizá-las, são acometidos por náuseas, corrimento nasal, cãibras, tremores, calafrios e dores.

 

A morfina foi largamente utilizada durante a Guerra de Secessão, nos Estados Unidos, para aliviar as dores dos soldados feridos. O problema foi que ela transformou esses mesmos soldados em viciados.

 

As drogas ilícitas mais utilizadas no Brasil são a maconha e a cocaína. Isso de deve ao fato de que o acesso à morfina não é tão fácil quanto em outros países. Quem têm mais facilidade em obter a droga são os profissionais da saúde, como médicos. É por isso que a dependência está se tornando comum entre eles.

 

A heroína foi sintetizada pela primeira vez em 1898, e com o objetivo de curar o vício em morfina. A descoberta de que ela é três vezes mais viciante, no entanto, acabou levando à sua proibição.

 

Bastam apenas cinco doses de heroína para que o vício se instale. Livrar-se dele é mais difícil e exige três anos de tratamentos custosos e bastante doloridos.

 

A heroína é injetada diretamente no sangue e seu efeito pode durar até quatro horas. Entre esses efeitos estão o torpor, o sentimento de leveza, a euforia e a diminuição nas sensações de dor e angústia.

 

Os usuários frequentes podem apresentar cegueira, surdez, delírios e inflamação das válvulas cardíacas, chegando ao coma. Um dos mais terríveis efeitos colaterais da heroína é a necrose, causada em pessoas que costumam utilizar a droga na forma injetável.

 

A síndrome de abstinência da heroína – ou seja, o conjunto de sintomas que aparecem quando o indivíduo larga a droga – é extremamente sofrida. Além de inquietação, o viciado têm insônia, aumento de pressão, dores musculares e vômitos.

 

Os maiores consumidores de heroína do mundo são os europeus (26%), seguidos dos russos (21%). Entre os produtores podemos citar a Turquia, a Índia e o Afeganistão.

 

Outra droga produzida a partir da substância leitosa da papoula é a codeína, normalmente utilizada em medicamentos contra a tosse. Esses xaropes também causam dependência, embora menor do que o da morfina e da heroína.

 

Fontes: Wikipédia, Super Interessante, Mundo Estranho, Infoescola.

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